No passado dia 16 de Março, o Coro da Universidade Senior de Torres deslocou-se à bonita cidade de Lamego para participar no VII Festival de Grupos Musicais Seniores, cuja actuação decorreu no Teatro Ribeiro Conceição.
Desta vez o Coro, tendo em vista fazer uma actuação condigna que não desmerecesse os já consagrados pergaminhos da nossa universidade noutros domínios, esforçou-se mais do que o habitual, tendo inclusivé durante as férias do Carnaval ensaiado duas vezes por semana.
E perante o empenho demonstrado nos ensaios, o trabalho foi reconhecido, tendo por isso sido considerado o melhor grupo que se exibiu neste evento de entre as seis unviversidades participantes.
Por isso, o Coro e em especial o nosso maestro estão de parabéns.
Este facto é motivo para cada vez mais nos empenharmos na nossa tarefa, uma vez que novas actuações estão já calendarizadas para os próximos tempos e, depois do resultado recente, não podemos ficar a viver dos louros alcançados.
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segunda-feira, 28 de março de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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A Universidade Senior de Torres Vedras está de parabéns e em especial os concorrrentes, por terem repetido a vitória no Concurso de Cultura Geral, este ano realizada em Torres Vedras, em razão de no ano passado terem obtido o 1º lugar em Miranda do Corvo..
Este evento teve lugar no pavilhão multiusos no Parque Expo. A preparação e decoração do pavilhão contou com a preciosa colaboração de muitos colegas a quem a direcção da Universidade agradece a disponibilidade e empenho nessa tarefa.
A edição deste ano contou a participação de 23 universidades vindas do norte a sul do país, que se fizeram acompanhar de um elevado número de pessoas
O evento começou com a recepção das universidades, seguindo-se um passeio pela zona histórica da cidade pelas universidades inscritas para o efeito, acompanhada pelos padrinhos/madrinhas.
Findo este, às l l, 30 horas, os gaiteiros da Freiria actuaram durante meia hora, contribuindo para gáudio e divertimento de todos os presentes.
Seguiu-se o repasto de boa qualidade que foi servido com eficiência e grande profissionalismo pela empresa contratada.
Cumprido o horário previsto, ás 14 horas, as pessoas começaram a deslocar-se para os respectivos lugares previamente designados, acompanhados dos respectivos padrinhos /madrinhas.
O concurso contou com 3 eliminatórias e a equipa de Torres Vedras esteve sempre em primeiro lugar nas duas eliminatórias em que participou e deste modo, mais uma vez, repetiu a vitória, facto que muito a honra e que engrandece a universidade senior a que pertencem.
Findo o evento, depois de muito trabalho de um grande número de pessoas, o contentamento pelo êxito alcançado encheu-nos a todos de enorme alegria.
A Universidade Senior de Torres Vedras está de parabéns e em especial os concorrrentes, por terem repetido a vitória no Concurso de Cultura Geral, este ano realizada em Torres Vedras, em razão de no ano passado terem obtido o 1º lugar em Miranda do Corvo..
Este evento teve lugar no pavilhão multiusos no Parque Expo. A preparação e decoração do pavilhão contou com a preciosa colaboração de muitos colegas a quem a direcção da Universidade agradece a disponibilidade e empenho nessa tarefa.
A edição deste ano contou a participação de 23 universidades vindas do norte a sul do país, que se fizeram acompanhar de um elevado número de pessoas
O evento começou com a recepção das universidades, seguindo-se um passeio pela zona histórica da cidade pelas universidades inscritas para o efeito, acompanhada pelos padrinhos/madrinhas.
Findo este, às l l, 30 horas, os gaiteiros da Freiria actuaram durante meia hora, contribuindo para gáudio e divertimento de todos os presentes.
Seguiu-se o repasto de boa qualidade que foi servido com eficiência e grande profissionalismo pela empresa contratada.
Cumprido o horário previsto, ás 14 horas, as pessoas começaram a deslocar-se para os respectivos lugares previamente designados, acompanhados dos respectivos padrinhos /madrinhas.
O concurso contou com 3 eliminatórias e a equipa de Torres Vedras esteve sempre em primeiro lugar nas duas eliminatórias em que participou e deste modo, mais uma vez, repetiu a vitória, facto que muito a honra e que engrandece a universidade senior a que pertencem.
Findo o evento, depois de muito trabalho de um grande número de pessoas, o contentamento pelo êxito alcançado encheu-nos a todos de enorme alegria.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Reflexão sobre a finitude do ser humano na hora de partida....
Hoje, dia 10 de Janeiro de 2011, muitos de nós elementos da AUTITV - Associação para a Universidade de Terceira Idade de Torres Vedras estivemos presentes na derradeira despedida à mãe da nossa colega e presidente.
A partida deste mundo, sobretudo de uma pessoa que conhecemos, deixa-nos sempre um sentimento de saudade, de dor, mas acima de tudo uma interrogação sobre a nossa vida e consequentemente o fim último de todo o ser humano que é a morte.
É uma realidade a que ninguém se consegue esquivar.
Para os crentes, ainda que custe sempre aceitar esta inevitabilidade, existe a fé e a crença na vida do Além, o que serve de alívio e consolo na dor provocada pelo desaparecimento físico do ente querido.
Julgo que esta realidade, mesmo para os não crentes, é o momento em que é questionada a razão de ser do seu percurso na vida terrena e que é indescutivelmente finita.
Como crente, a partida de um ser humano e em especial quando assisto às respectivas cerimónias fúnebres, é sempre o momento para reflectir e meditar sobre a natureza finita que nos caracteriza.
Essa reflexão implica inevitavelmente assumir o papel da pessoa que partiu e que em momento nunca conhecido serei eu o protagonista.
Se cada um de nós durante a sua vida refectisse de forma sistemática sobre a finitude da sua existência, certamente que muitas das atitudes e o modo como se relaciona com aqueles que lhe estão próximos seriam diferentes e em razão disso deixariam de existir na sociedade muitas quezílias, confrontos e indiferenças.
Vamos pensar e agir tendo sempre presente esta realidade e o mundo será mais harmonioso, mais justo e fraterno.
A partida deste mundo, sobretudo de uma pessoa que conhecemos, deixa-nos sempre um sentimento de saudade, de dor, mas acima de tudo uma interrogação sobre a nossa vida e consequentemente o fim último de todo o ser humano que é a morte.
É uma realidade a que ninguém se consegue esquivar.
Para os crentes, ainda que custe sempre aceitar esta inevitabilidade, existe a fé e a crença na vida do Além, o que serve de alívio e consolo na dor provocada pelo desaparecimento físico do ente querido.
Julgo que esta realidade, mesmo para os não crentes, é o momento em que é questionada a razão de ser do seu percurso na vida terrena e que é indescutivelmente finita.
Como crente, a partida de um ser humano e em especial quando assisto às respectivas cerimónias fúnebres, é sempre o momento para reflectir e meditar sobre a natureza finita que nos caracteriza.
Essa reflexão implica inevitavelmente assumir o papel da pessoa que partiu e que em momento nunca conhecido serei eu o protagonista.
Se cada um de nós durante a sua vida refectisse de forma sistemática sobre a finitude da sua existência, certamente que muitas das atitudes e o modo como se relaciona com aqueles que lhe estão próximos seriam diferentes e em razão disso deixariam de existir na sociedade muitas quezílias, confrontos e indiferenças.
Vamos pensar e agir tendo sempre presente esta realidade e o mundo será mais harmonioso, mais justo e fraterno.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Não Posso
Iludir a fadiga
A que me arrasta a tristeza de
Esperar que os homens caiam em si
De humanos e o sejam.
Não posso abrir uma fenda no tempo
Não posso esperar que a "Razão"
Desça do alto, não posso esperar que
Os homens de repente deixem a
Indiferença e o esquecimento.
Em ecos de silêncio e mansidão
Se cada um reflectir, se cada um
Se lembrasse que cada um nasce nú
Que a morte é individual mas daqui
Ninguém sai vivo.
Se algum dia nos apercebermos
Que mais não somos do que frágeis
Folhas de árvore suspensas num tempo
Breve, teremos que inventar outra forma
De estar aqui, reinventar a humanidade
E o que dela resta para que não mais
O homem «peque» e se castigue.
Autor desconhecido
A que me arrasta a tristeza de
Esperar que os homens caiam em si
De humanos e o sejam.
Não posso abrir uma fenda no tempo
Não posso esperar que a "Razão"
Desça do alto, não posso esperar que
Os homens de repente deixem a
Indiferença e o esquecimento.
Em ecos de silêncio e mansidão
Se cada um reflectir, se cada um
Se lembrasse que cada um nasce nú
Que a morte é individual mas daqui
Ninguém sai vivo.
Se algum dia nos apercebermos
Que mais não somos do que frágeis
Folhas de árvore suspensas num tempo
Breve, teremos que inventar outra forma
De estar aqui, reinventar a humanidade
E o que dela resta para que não mais
O homem «peque» e se castigue.
Autor desconhecido
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Poema aos Sem Abrigo
Pobre Velho
Que fazes pobre velho aí sentado,
Sentado no mesmo lugar de fronte pendida?
Pensando na tua mocidade e sorris com desdém...conformado.
Trazes as barbas compridas e roupas mal tratadas...
As noites! Essas de angústia ao relento passadas
Como eu lamento e choro por te ver sozinho!
A pensar talvez n'alguém que pudesse dar a mão
Na família, por exemplo, para quem ganhaste o pão...
No teu rosto, uma lágrima teimosa corre devarinho
Porque essa, a família, já não se julga na obrigação!
E tu, assim andas sangrando do coração
És tu, eu e aquele quando se atinge a idade
Gente que passa, indiferente, a esta sociedade,
Olhai, Senhor, e protege o desventurado
Que caminha errante sem lar nem pão
Finando-se no sofrimentosem uma mão...
Mas eu queria, meu Deus! um Mundo mais amado...
Autora: Odete Simões
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Poemas dedicados ao Deus menino
HISTÓRIA ANTIGA
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.
Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
Miguel Torga
Antologia Poética
Coimbra, Ed. do Autor, 1981
Antologia Poética
Coimbra, Ed. do Autor, 1981
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
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