segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Reflexão sobre a finitude do ser humano na hora de partida....

Hoje, dia 10 de Janeiro de 2011, muitos de nós elementos da AUTITV - Associação para a Universidade de Terceira Idade de Torres Vedras estivemos presentes na derradeira despedida à mãe da nossa colega e presidente.
A partida deste mundo, sobretudo de uma pessoa que conhecemos, deixa-nos sempre um sentimento de saudade, de dor, mas acima de tudo uma interrogação sobre a nossa vida e consequentemente o fim último de todo o ser humano que é a morte.
É uma realidade a que ninguém se consegue esquivar.
Para os crentes, ainda que custe sempre aceitar esta inevitabilidade, existe a fé e a crença na vida do Além, o que serve de alívio e consolo na dor provocada pelo desaparecimento físico do ente querido.
Julgo que esta realidade, mesmo para os não crentes, é o momento em que é questionada a razão de ser do seu percurso na vida terrena e que é indescutivelmente finita.
Como crente, a partida de um ser humano e em especial quando assisto às respectivas cerimónias fúnebres, é sempre o momento para reflectir e meditar sobre a natureza finita que nos caracteriza.
Essa reflexão implica inevitavelmente assumir o papel da pessoa que partiu e que em momento nunca conhecido serei eu o protagonista.
Se cada um de nós durante a sua vida refectisse de forma sistemática sobre a finitude da sua  existência, certamente que muitas das atitudes e o modo como se relaciona com aqueles que lhe estão próximos seriam diferentes e em razão disso deixariam de existir na sociedade muitas quezílias, confrontos e indiferenças.
Vamos pensar e agir tendo sempre presente esta realidade e o mundo será mais harmonioso, mais justo e fraterno.

3 comentários:

  1. Boa noite, Horácio!
    É verdade. A morte de alguém é sempre um momento de consternação e reflexão, apesar de todos conhecermos a finitude da vida.
    Viver todos os dias com alegria, paz e amor será um bálsamo para a Vida.
    Gostei de ler o seu texto e fiquei contente com a publicação!
    Um beijinho
    Alcinda

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  2. É verdade.....
    Ninguém reflecte sobre a finitude da vida e isso, sem dúvida, seria absolutamente necessário para que tivéssemos um mundo melhor....., mas que fazer???
    O Ser Humano é assim mesmo....
    Parabéns

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  3. Belo tema este Horácio.
    Faz-nos recuar no tempo, reviver os "nossos" que já partiram. Tanta coisa nos vem à memória.
    E como já tenho dito, tanta coisa deixámos de fazer e deviamos ter feito, tanta coisa...
    Parabens.
    Vale a pena o seu blog

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